Assistindo ao globo rural

Domingo, 05 de Janeiro de 2025.

Aqui estou eu assistindo ao globo rural haha.

Uma das poucas coisas que vejo na televisão.

Na verdade televisão aqui em casa é só pra conectar no notebook e assistir série ou master chef.

Mas domingo é dia de globo rural.

Um programa que me faz lembrar da minha infância na roça.

Mas quando eu era criança não gostava de assistir, e tudo bem…

Uma criança não vai se interessar por um programa que mostra o mundo rural, já que era lá que eu vivia.

Eu gostava era de assistir desenho.

Mas quando meu pai chegava depois de tirar leite, a primeira coisa que fazia era colocar no globo rural.

Aí começava a confusão, eu e minhas irmãs começávamos a reclamar, falar que queria ver desenho, que não gostávamos do globo rural.

Mas não adiantava, a última palavra era sempre dele.

Engraçado como as coisas mudam.

Hoje ninguém precisa me falar pra assistir ao globo rural, é algo natural.

Simplesmente ligo a tv no domingo de manhã pra assistir e algumas matérias me trazem uma nostalgia gostosa da vida rural.

Falando nisso, uma das matérias do programa de hoje me chamou a atenção, pois conecta com algo que venho falando pra mim mesma de uns 3 anos pra cá.

O preço da liberdade.

Era uma reportagem sobre uma comunidade quilombola no interior de Minas Gerais.

Durante a entrevista, um professor da Universidade de Minas Gerais, falou sobre uma situação que ele nunca conseguiu esquecer.

Esse disse que durante uma de suas visitas à comunidade, uma senhora perguntou a ele:

“O que você faz?”

“Sou professor na Universidade de Minas Gerais”, ele respondeu.

“Odó”, disse a senhora

“odó por quê?” ele retrucou de volta.

“Porque você é cativo, não é livre”

“Como assim?”  ele pergunta

“Porque você tem horário pra seguir, ordens que lhe são dadas, você está preso…

Já eu sou  livre, faço meu horário, tenho a liberdade de fazer o que quero, na hora que eu quiser…”

Na hora, pensei na minha própria vida.

Ter uma rotina flexível foi uma das coisas que me fez trabalhar com a internet.

Claro que nem tudo são flores, e muitas vezes você trabalha mais do que um clt..

Mas apesar dos perrengues, não tem preço ter um horário flexível.

Não que eu não tenha uma rotina, porque eu tenho.

O que quero dizer com flexibilidade é, por exemplo…

Nos intervalos de trabalho posso dar um carinho nas minhas gatas, abastecer a comida delas, dar um passeio com a minha cachorra, ir até a varanda dar uma relaxada…

Deitar um pouco pra melhorar aquela dor de cabeça chata que surge de vez em quando…

Ir pra academia no horário que eu quiser.

Enfim, é uma “liberdade” que não tem preço.

E é assim que quero continuar vivendo…

Trabalhando home office, vivendo da minha escrita persuasiva, impactando a vida das pessoas através dela e ter a minha liberdade de tempo e financeira.

Por hoje é só. Um excelente domingo pra você.

Railka WDM

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